Oleo de oliva
Oleo de oliva

É utilizada a fração não saponificável extraída do azeite de oliva, obtida através da prensagem a frio das azeitonas. Apresenta-se sob a forma de líquido de cor amarela. Trata-se de uma mistura de moléculas químicas como esteróis (beta-sitosterol, avenasterol, campesterol, estigmasterol), ceras, esqualeno que, não reagindo, permanecem em solução.
Benefícios e propriedades:
do ponto de vista da cosmética, tal fração insaponificável do óleo, afim do sebo cutâneo, tem a capacidade de:
estimular a produção de colágeno e elastina. Resulta um efeito tonificante e elasticizante para a pele e vasos sanguíneos, contribuindo para prevenir as rugas;
hidratar muito bem a pele, restaurando a barreira epidérmica. Produz um efeito hidratante e cicatrizante para a epiderme;
possui acentuadas propriedades emolientes e seborestitutivas.
Por estas razões, é uma excelente substância funcional usada tanto para a cosmética de peles maduras, como também para peles secas e delicadas ou para a pele da criança.
A ação da fração insaponificável no derma traduz-se numa ativação do metabolismo dos fibroblastos através do aumento da atividade enzimática celular. Desta forma, os próprios fibroblastos são estimulados a produzir mais colágeno solúvel, que dá turgor à pele. O colágeno presente nos cremes para o rosto tem um peso molecular demasiado elevado para poder penetrar até ao derma. Por isso, a sua função realiza-se exclusivamente na superfície cutânea, com um bom efeito hidratante e tensor.
Graças à sua ação no tecido conjuntivo, os insaponificáveis também são utilizados com bons resultados no tratamento da celulite e da couperose. De facto, exercem uma ação reforçante na parede dos capilares sanguíneos.
A utilização da fração insaponificável do óleo de oliva, graças às suas propriedades foto protetoras, ajuda a proteger a pele exposta aos raios UV.
A ação de restauração da barreira epidérmica é útil também em caso de abrasões (após depilação, por exemplo), para peles secas ou com dermatite.